Baixo relevo na casa dos barcos no parque das Caldas da Rainha
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Durante os anos que se seguiram e enquanto permanece na Escola Profissional D. Maria Pia, tira o Curso Normal para o ensino de Desenho, obtendo a classificação final de 15 Valores.
Deste período para além de exposições colectivas onde participou, e muito provavelmente, aquela que terá sido a sua primeira grande obra, uma águia de calcário da região de possantes asas abertas e olhos argutos, preparando-se para a largada sobre o mar, é o monumento em homenagem à 1ª Travessia aérea do Atlântico Sul, levada a cabo em 1922 pelos aeronautas Sacadura Cabral e Gago Coutinho encomendado pela Câmara de Cascais e erigido sob a Baía de Cascais a 9 de Abril de 1927 onde permaneceu até meados de 2008 acabando por ser colocado em frente ao Museu do Mar.
Deste período para além de exposições colectivas onde participou, e muito provavelmente, aquela que terá sido a sua primeira grande obra, uma águia de calcário da região de possantes asas abertas e olhos argutos, preparando-se para a largada sobre o mar, é o monumento em homenagem à 1ª Travessia aérea do Atlântico Sul, levada a cabo em 1922 pelos aeronautas Sacadura Cabral e Gago Coutinho encomendado pela Câmara de Cascais e erigido sob a Baía de Cascais a 9 de Abril de 1927 onde permaneceu até meados de 2008 acabando por ser colocado em frente ao Museu do Mar.
Alberto de Morais Valle nasceu em Belém a 20 de Junho de 1901.
Em 1919 matricula-se no Curso de Escultura tendo como professor, entre outros, Mestre José Simões de Almeida.
Das escassas fotos deixadas, encontram-se algumas onde estão presentes os seus colegas, de entre eles, Sarah Afonso que viria a casar com Almada Negreiros, Herculano Elias, Carlos Botelho, Barata Feyo, Leopoldo de Almeida, Mário Eloy, Diogo Macedo, todos eles, futuros e notáveis escultores e pintores.
Das escassas fotos deixadas, encontram-se algumas onde estão presentes os seus colegas, de entre eles, Sarah Afonso que viria a casar com Almada Negreiros, Herculano Elias, Carlos Botelho, Barata Feyo, Leopoldo de Almeida, Mário Eloy, Diogo Macedo, todos eles, futuros e notáveis escultores e pintores.
Dos trabalhos que realizou na Escola de Belas Artes em Lisboa, apenas um, aquele que seria o exame final do curso, “ O julgamento de Frinéia” e por detrás da sua foto, encontra-se escrito este pensamento que o inspirou:
-“ Dizia Hipérides, defensor da ré: - Condenai-a se podeis! Vede esta beleza incomparável que só pode ser obra dos Deuses. Destrui-a se vos apraz, mas cometereis o mais horrível crime, o mais apavorante dos sacrilégios! Se pretendeis cumprir a lei que pune a impiedade, cometereis o crime de lesa-beleza!
Os Juízes, ante a beleza de Frinéia, absolveram-na.”
(Hipérides foi Orador e defensor público na Grécia antiga, nascido em 390 e conta a lenda, que conseguiu a absolvição da cortesã Frinéia, mostrando a sua beleza despida perante os juízes.)
-“ Dizia Hipérides, defensor da ré: - Condenai-a se podeis! Vede esta beleza incomparável que só pode ser obra dos Deuses. Destrui-a se vos apraz, mas cometereis o mais horrível crime, o mais apavorante dos sacrilégios! Se pretendeis cumprir a lei que pune a impiedade, cometereis o crime de lesa-beleza!
Os Juízes, ante a beleza de Frinéia, absolveram-na.”
(Hipérides foi Orador e defensor público na Grécia antiga, nascido em 390 e conta a lenda, que conseguiu a absolvição da cortesã Frinéia, mostrando a sua beleza despida perante os juízes.)
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